Para que servem os óleos essenciais e como usá-los?

garrafa de óleos essenciais com ervas

Provavelmente já ouviu falar de óleos essenciais e até já os terá utilizado em alguma ocasião. Mas saberá para que servem? E como utilizá-los? Neste artigo, explicamos-lhe um pouco mais sobre o poder dos óleos essenciais, e o que podem fazer por si.

Os óleos essenciais são compostos orgânicos encontrados nas folhas, flores, frutos, cascas e raízes de plantas aromáticas, tendo a função de as proteger contra predadores e parasitas, de forma a garantir o seu crescimento saudável e a sua propagação.
Para extrair os óleos essenciais das plantas são utilizados processos de destilação (através de vapor e/ou água) ou métodos mecânicos, como a prensagem a frio.

Saúde e óleos essenciais: uma relação antiga

Devido às suas propriedades biológicas, os óleos essenciais têm sido utilizados ao longo da História para melhorar a saúde do ser humano, sendo considerados os primeiros medicamentos utilizados pelo homem primitivo. (1, 2)
O desenvolvimento da técnica de extração dos óleos essenciais por destilação ocorreu nos países árabes no século X (embora haja provas de destilação muito antes, noutras culturas antigas), e foi um passo decisivo para a evolução do seu uso. (3)
Os métodos de destilação e utilização dos óleos essenciais acabaram por chegar à Europa e, durante os séculos XVII e XVIII, diversos óleos essenciais foram usados como anti-sépticos contra as pestes que ensombraram este período da história. Contudo, a utilização popular dos óleos essenciais e das plantas medicinais acabou por cair em desuso com o aparecimento dos medicamente de síntese química. (1)

No entanto, o interesse nestes óleos e nas suas propriedades terapêuticas tem vindo a ressurgir, sobretudo como complemento ou alternativa mais natural em relação a alguns medicamentos convencionais.

óleos essenciais com citrinos

As diversas propriedades terapêuticas que a sabedoria popular atribui aos óleos essenciais são hoje utilizadas pelas terapias complementares e exploradas em laboratório. O interesse nos óleos essenciais tem recaído sobretudo nas suas atividades antimicrobianas, sobretudo antibacterianas, antifúngicas e antivirais, assim como nos seus efeitos ansiolíticos, antidepressivos, anti-inflamatórios e antioxidantes, sendo que muitas destas muitas destas atividades têm sido cientificamente comprovadas. (1)
São igualmente utilizados no tratamento de perturbações digestivas, bronco-respiratórias e como anestésicos, anti-sépticos e cicatrizantes (4), exibindo, pois, um elevado potencial na resposta a diversas situações em que a saúde e o bem-estar das pessoas se encontram comprometidos.

Na aromaterapia, os óleos essenciais são também usados através de técnicas como a inalação pelas vias aéreas e a administração tópica de óleos essenciais (massagens, banhos, compressas impregnadas), utilizando diferentes óleos dependendo do efeito pretendido.
Esta é uma prática natural e não invasiva que tem por base a complexa relação entre o sistema nervoso, o olfacto e o resto do organismo (1), e que visa melhorar o bem-estar físico e mental.

Como utilizar os óleos essenciais?

As formas mais comuns de utilização dos óleos essenciais para a aromaterapia são as seguintes:
Massagem. Esta técnica consiste em massajar óleos essenciais diluídos na pele. Para evitar reações dérmicas indesejadas, como irritações, sensibilizações, fototoxicidade e fotossensibilidade (1), é necessário diluir o óleo essencial num óleo vegetal (também conhecido por transportador), como o óleo de coco, óleo de amêndoa ou óleo de abacate, antes de ser aplicado na pele.

Inalação indireta. Também pode inalar o aroma utilizando um difusor de ambiente, que difunde o aroma pelo ar.

Inalação direta. Pode inalar diretamente o aroma dos óleos essenciais utilizando os inaladores nasais AromaStick. Esta última técnica apresenta diversas vantagens em relação às restantes pois permite aproveitar de forma muito eficaz os benefícios da aromaterapia.
Ao contrário de outros produtos aromatizados no mercado, os inaladores AromaStick foram concebidos com o sistema olfactivo em mente. Contendo apenas óleos essenciais biológicos altamente concentrados, os seus aromas são entregues diretamente ao nariz sem perda de qualidade, e em quantidades concentradas o suficiente serem produzidos efeitos mensuráveis.

produtos_aromastick
AromaStick®

Inversamente, a utilização de óleos essenciais na pele depende do uso de óleos transportadores, que diluem e alteram os efeitos de uma mistura.
Além disso, a libertação de aromas de óleos essenciais no ar ambiente através de um difusor tem duas desvantagens. A primeira é que a concentração de moléculas inaladas é muito menor do que a concentração fornecida pelo uso de um inalador. A segunda é a rápida habituação devido à exposição constante. Portanto, os efeitos positivos que pudessem existir são grandemente reduzidos. (5)

Por outro lado, os inaladores AromaStick fornecem os aromas numa elevada concentração molecular diretamente na cavidade nasal e, em simultâneo, o tempo de exposição é mantido a um mínimo para evitar habituação. Cada inalação é uma nova experiência e cada inalação produzirá um efeito.

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Referências

1 – Ferreira, A. R. A. (2014). Uso de Óleos Essenciais Como Agentes Terapêuticos. Dissertação de Mestrado, Faculdade de Ciências da Saúde – Universidade Fernando Pessoa, Porto. 73 p.

2 – Cunha, A. P., et al. (2012). Plantas Aromáticas e Óleos Essenciais Composição e Aplicações, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian

3 – AIA. (2014). Brief Story of Aromatherapy [Em linha]. Disponível em https://www.alliance-aromatherapists.org/aromatherapy [Consultado em 04-05-2020].

4 – Monteiro, A. R. P. (2015). Atividade antimicrobiana de óleos essenciais. Faculdade de Ciências da Saúde – Universidade Fernando Pessoa, Porto.

5 – Chaudhury Dipesh, Manella Laura, Arellanos Adolfo, Escanilla Olga, Cleland Thomas A., Linster Christine (2010). Olfactory bulb habituation to odor stimuli. Behav Neurosci, 124(4), 490-499