A aromaterapia tem vindo a ganhar cada vez mais popularidade ao longo das últimas décadas enquanto forma de tratamento complementar à medicina convencional.
Os seus benefícios têm sido redescobertos nos últimos anos, apesar de ser utilizada há já pelo menos 6 mil anos por civilizações antigas como as do Egipto, China e Índia para o tratamento de várias condições e complicações de saúde do corpo e da mente.
Contudo, o termo aromaterapia clínica é menos conhecido, podendo levantar algumas dúvidas quanto ao seu verdadeiro significado.
Como sabemos, a aromaterapia utiliza óleos essenciais como principais agentes terapêuticos para a melhoria do estado de saúde. Os óleos essenciais, feitos de moléculas aromáticas naturais, são substâncias altamente concentradas extraídas das flores, cascas, caules, folhas, raízes, frutos e outras partes da planta por vários métodos e contêm até uma centena de componentes químicos diferentes. (1)
Os óleos essenciais são dotados de tantas propriedades fisiológicas e farmacológicas que encontram aplicações em quase todos os campos da medicina, não só de forma curativa mas também do ponto de vista da medicina preventiva. (2)
Cada óleo essencial é plurivalente, tendo assim mais do que uma única propriedade, podendo ser por exemplo anti-inflamatório, calmante ou estimulante, antiviral, antibacteriano, antifúngico, antiespasmódico ou ligeiramente analgésico.(3)
Aromaterapia clínica: definição
Objectivamente, a aromaterapia clínica consiste na utilização controlada de óleos essenciais para obter resultados terapêuticos específicos que são mensuráveis. Estes efeitos podem ocorrer a um nível físico ou psicológico.
Deste modo, para que a aromaterapia seja considerada como “clínica”, deve obedecer a um conjunto de critérios científicos, nomeadamente testes, padronização dos elementos constituintes dos óleos essenciais, controlo de qualidade e prova científica da sua eficácia. (4)
De notar igualmente que o número de estudos clínicos de aromaterapia publicados durante a última década tem crescido exponencialmente, como se pode constatar pesquisando a base de dados PubMed, o que demonstra o interesse pelos potenciais benefícios da aromaterapia para a saúde, e em ambientes de cuidados de saúde.
Ao rever a literatura sobre a aromaterapia, constata-se que foram realizadas numerosas pesquisas para estudar os seus efeitos sobre o organismo, o cérebro humano e as emoções. De facto, os efeitos hormonais, glandulares, emocionais, circulatórios, calmantes e intensificadores de memória e de estado de alerta dos óleos essenciais estão bem documentado por muitos investigadores.
Assim, não é de surpreender que a aromaterapia permita obter alívio de numerosas afecções como depressão, indigestão, dores de cabeça, insónia, dores musculares, problemas respiratórios, afecções cutâneas, articulações inchadas, complicações urinárias, etc. (1)
Modos de aplicação
Existem vários métodos pelos quais os óleos essenciais são administrados em pequena quantidade, como a inalação, a aplicação na superfície da pele e mais raramente, são também tomados internamente.
A inalação, em particular, é uma importante via de exposição, não apenas devido ao papel do odor na aromaterapia, mas porque do ponto de vista da segurança apresenta um nível de risco muito baixo para a maioria das pessoas.(5)
Quando os aromas dos óleos essenciais são inalados, o bolbo olfactivo transmite sinais biológicos ao sistema límbico e ao hipotálamo no cérebro. Estes sinais levam o cérebro a libertar mensageiros neurológicos como a serotonina, acetilcolina, noradrenalina, endorfinas e outros, que ligam o sistema nervoso a outros sistemas do organismo, assegurando o efeito esperado na mente e no corpo. Assim, por exemplo, a serotonina e a endorfina são libertadas pelo uso, respectivamente, de óleos calmantes e estimulantes. (1)
Conclui-se, portanto, que a aromaterapia clínica tem um papel importante a desempenhar nos cuidados de saúde. Desde que o profissional tenha a informação relevante e tenha recebido a formação adequada, e que os extractos aromáticos utilizados estejam em conformidade com critérios de qualidade médica, a aromaterapia pode trazer uma verdadeira ajuda complementar a muitos pacientes.
Como pode o AromaStick ajudar?
Os AromaSticks são uma forma prática e eficaz de beneficiar dos efeitos terapêuticos dos óleos essenciais. As suas combinações de óleos essenciais são clinicamente validadas e formuladas para terem um impacto positivo na saúde e no bem-estar, permitindo que os benefícios da aromaterapia possam ser experimentados por todos.
Além disso, ao contrário dos difusores de aromas no ar ambiente, os AromaSticks não criam habituação, o que acontece quando os aromas deixam de ser perceptíveis ao cérebro.
Os efeitos dos AromaSticks foram testados rigorosamente utilizando métodos aleatórios, duplo-cegos e controlados por placebo, de modo a verificar as alegações que são feitas. Estes estudos foram aceites pela comunidade científica em geral e que, até agora, nove destes estudos foram publicados em revistas académicas revistas por pares.
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Referências
1 – B. Ali, N. A. Al-Wabel, S. Shams, A. Ahamad, S. A. Khan, and F. Anwar, “Essential oils used in aromatherapy: a systemic review,” Asian Pacific Journal of Tropical Biomedicine, vol. 5, no. 8, pp. 601–611, 2015.
2 – Wolfgang Steflitsch, Michaela Steflitsch, Clinical aromatherapy, Journal of Men’s Health, Volume 5, Issue 1, 2008, Pages 74-85, ISSN 1875-6867,
3 – R.J. Buckle associates – Clinical aromatherapy. (n.d.). R.J. Buckle Associates Philadelphia, PA. Retirado de https://www.rjbuckle.com/clinicalaromatherapy.html
4 – Kohoot, M. (2019, July 8). What is clinical aromatherapy? Medium. Retirado de https://medium.com/@mk_89607/what-is-clinical-aromatherapy-f2bc62c02ec6
5 – Weihbrecht, L. (n.d.). Clinical aromatherapy. Today’s Geriatric Medicine – News & Insight for Professionals in Elder Care. Retirado de
https://www.todaysgeriatricmedicine.com/archive/0714p30.shtml